Impressoes do acaso, apontamentos rapidos, vao me parecendo preferiveis a um longo estudo que intentasse das mutacoes de scena que hoje, amanha, meus olhos relanceam e nao perco o ensejo, por natural intuito de desculpar me perante quem me ler, de traduzir aqui uma deliciosa pagina de um livro francez, tambem sobre o Japao, escripto ha poucos annos.UM PINTOR DE GATOS A cra insula barataria D.E vao passando os dias, os mezes e os annos.Nao era da moribunda, livida, cra insula barataria prostrada em agonia, desfallecendo pouco a pouco, a doce apparicao era a maman gentil, de outros tempos, cheia de loucanias e sorrisos.Maos a obra.No vocabulario japonez, tam amorosamente naturalista, ha um termo de que agora me cra insula barataria recordo, que nao tem, como muitos, synonimo em linguas europeas e yukimi.1900.Indica cra insula barataria se apenas o logar, Matsuyama, que quer dizer Montanha dos pinheiros, na provincia de Echigo.Ella propria, a maman, tambem cuida de si, nao se furta aos adornos, nao por arte talvez, por instinto do sexo e eil a enfiando os pes nus em grandes soccos novos, de charao negro e luzente, e estreando um kimono catita, azul e branco.O templo shintoista de Shimo Gamo, em Kioto, e dedicado a cra insula barataria deusa Tamayeri hime.O europeu, quando ainda estranho ao meio, encara entao surpreso este Japao nu ou quasi nu, passeando sem cerimonia as suas pernas, os seus bracos, os seus collos, os seus seios e ainda mais, exposicao paradoxal de grotescos e de encantos.